Miguel teve a ideia de a levar dali para fora mas parecia que ela não estava lá muito bem.
- Gostava que viesses comigo a um sitio.
- Onde? - Pergunta Lúcia curiosa
- Já vais ver. Não faças perguntas.
Ela fez a vontade a ele e foi-se arranjar não deixando de ter os seus olhos húmidos de tanto choro. Quando ela desceu, tivera uma surpresa, ele estava com um ramo de rosas apontado para ela.
Lúcia estupefacta nem sabia o que dizer.
- São para mim? - Disse ela
- Sim são! Porquê não gostas?
- Claro que gosto. Mas porquê para mim?
- É... É... É para...
- Desembucha Miguel! - Responde Lúcia curiosa
- É para mostrar o quanto gosto de ti! Pronto já disse! - Disse Miguel envergonhado
- Oh tão querido! São lindas. Vou por numa jarra e já volto.
Miguel agarra no braço de Lúcia e puxa-a para perto dele e naquele mesmo instante beija-a, deixando-a sem fôlego.
Aquele beijo para ele significou tanto mas também sabia que para ela podia não significar nada.
Afastam-se e ela fica paralisada a olhar para ele.
- Então não dizes nada?
- Não sei que dizer.
- Diz qualquer coisa.
- Eu não entendi foi o porquê deste beijo.
- Lúcia, eu não queria dizer isto aqui mas tem de ser.
- O quê? Diz que já estou curiosa.
- Lúcia, eu AMO-TE! Todos os dias penso em ti, todos os dias quero estar contigo, sinto-me bem contigo.
- Mas Miguel...
- Quero-te pedir se quer namorar comigo?
- Miguel, desculpa. Eu gosto de ti também mas como irmão nada mais.
- Mas Lúcia, eu esperei este tempo todo para te pedir em namoro.
- Pois, mas eu neste momento não estou preparada para ter relacionamentos. Desculpa.
Miguel depois de ter ouvido a resposta de Lúcia, saiu de casa dela, despedindo-se e triste com a resposta dela, pegou no carro e foi sem rumo para um sitio onde ninguém o encontra-se.
[continua]
